sexta-feira, 17 de julho de 2009

J.J. Makaro fala sobre as lutas e as cenas perigosas em New Moon

Uma conversa de bastidores com J.J. Makaro

image Quão diferentes serão as lutas e as técnicas de suspensão em Lua Nova?

J.J. Makaro: Nós estamos nos esforçando para ter um visual próprio. Basicamente, o que estamos fazendo é evitar tudo que você já viu em filmes de vampiros. Se você já viu antes, nós vamos tentar evitar isso, tentar imaginar uma forma diferente de fazer. Espero que consigamos fazer algo realmente legal.

No primeiro filme, a meta era fazer algo mais como o estilo de ação de Hong Kong. Vocês vão fazer muito diferente disso?
JM: Sim. Nós estamos tentando diminuir o aspecto Hong Kong e deixar a coisa mais real. Referindo-me aos atores, nós gastamos muito tempo conversando com eles sobre o que os personagens seriam e que tipo de performance. Ao invés de ensiná-los como lutar em um estilo particular, nós estamos tentando adaptar nossas lutas para se encaixar ao estilo deles, que eles já trazem consigo.

Não há muitas lutas nesse filme. A maior parte são perseguições ou saltos e a transição entre humano e lobo, e passar o fato de que os meninos lobos são algo que nós ainda não entendemos.

Nós temos que fazer suspenções (wirework) mas estamos tentando não fazer muito disso. Não queremos cair naquela coisa flutuante meio Hong Kong, que você vê todo tempo, vampiros se chocando no ar e tudo isso. É uma coisa difícil, porque fios são fios, e isso é um problema por si só. Os fios acabam deixando tudo muito flutuante. Então estamos tendo muitos problemas tentando achar um balanço que nos dê o suficiente para que pareça sobrenatural sem ficar exagerado.

Como está o trabalho de suspensão de Rachelle?
JM: Ela está fazendo um trabalho excelente para nós. Ela e sua dublê tem uma grande sintonia, e elas se comunicam muito bem. Nós estivemos na selva jogando a dublê dela para todos os cantos, constantemente em árvores até que nós obtivessemos tudo que precisavamos para nos deixar confiantes que não machucariamos Rachelle, e então nós fizemos algumas coisas com ela. Ela fez algumas coisas realmente muito boas. e ela é durona, também. Nós não tivemos que cuidar dela como um bebê. Ela é muito sagaz e uma trabalhadora séria. Então foi um prazer trabalhar com ela.

Qual a cena mais desafiadora desse filme para vocês?
JM: Eu acho que em termos de complicações, vai ser a luta. Como eu disse, estamos tentando fazer algo diferente. Está ficando legal, porque nos impusemos tantos limites que os métodos necessários para fazer tudo funcionar acabaram criando algo original. É realmente animador ver como é isso.

Que adjetivos você usaria para descrever isso?
JM: O que estamos fazendo é tentar adentrar o mundo dos vampiros. Todo mundo sempre olha com a ótica do mundo humano. Então os vemos voando no ar. Os vemos fazendo todas essas coisas que imaginamos, mas na realidade, eles são mais rápidos que nós; Então há muito acontecendo que nós normalmente não vemos.

Na maioria dos filmes, você se vira e o vampiro está lá e no instante seguinte em outro lugar. Estamos tentando adentrar o mundo deles e ver o que acontece nesses instantes e então voltar para o nosso mundo e ver como é. E tentar encontrar a justaposição de tudo isso é onde está a parte mais interessante dessa luta em que estamos trabalhando.

Quanto de efeito computacional está sendo usado para criar a luta?
JM: Há uma boa parte. Mas a graça de fazer esse tipo de filme é se concentrar em usar o computador para melhorar o que está acontecendo ao invés de usá-lo para contar a história. Então temos muito trabalho de computação gráfica aqui. Há partes que só foram possíveis assim, porque fisicamente você não pode criar aquele elemento, mas a maioria é apenas para limpeza. Nós fazemos algo e eles vão lá e limpam o que fizemos, com o computador.

Fonte: Foforks

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