domingo, 2 de maio de 2010

Scans e entrevista com Robert na Revista Skyview – México

O personagem Tyler nos faz lembrar de James Dean, você se inspirou nele?
Rob: Não necessariamente. Acho que é uma faceta que todos têm. É verdade que tem algo muito “rebelde sem causa” nesse personagem, mas há outras partes de Tyler que me interessaram, como seu lado arrogante. Ele perdeu um membro da família tragicamente e acho que sua folia e raiva contra eles é porque ele deixou de ser o centro das atenções. Tentei fazer essas coisas bem presentes ao interpretar esse personagem. Tem uma grande razão para que o estereótipo James Dean ainda esteja presente nos dias de hoje, especialmente entre os jovens atores.
Como foi Trabalhar com Pierce Brosnan? Obviamente tiveram que trabalhar com uma certa tensão entre vocês. Isso interferiu na sua relação com ele?
Rob: De forma alguma. Na verdade não hove nenhuma tensão. Ele é uma das pessoas mais bacanas que já conheci. Eu não tinha idéia do que pensar dele a princípio, mas ele é muito trabalhador, e nem um pouco pretensioso. Não tivemos muitas cenas juntos mas ele foi muito gentil comigo. Foi maravilhoso.

Os personagens principais no filme parecem apreciar muito bem a vida, você acha que tem alguma lição para o público?
Rob: Uma das coisas que gostei nessa história é que nenhum dos personagens tinha essa idéia de que o amor dura para sempre. Ambos estão aproveitando os bons momentos que estão vivendo e que são muito importantes para eles, mesmo que sejam curtos momentos.
E o que o faz feliz?
Rob: As pequenas coisas que não são muito comuns. O que tento passar no filme é que há pequenas coisas na vida que acontecem gradualmente e lhe surpreendem.
Você está tentando ressaltar uma diferença entre seu personagem de Twilight (Crepúsculo) e o personagem que está fazendo agora para que as pessoas saibam que você é mais que Edward Cullen?
Rob: Não, não estou focando nisso. Ainda escolho meus papéis da mesma forma que sempre fiz. Pelo mesmo acho que sim. Há muito poucas coisas que me interessam, então é fácil para mim escolher o que farei em seguida. Todos os projetos que escolhi têm sido muito diferentes um dos outros. Em breve vou interpretar um cara que foi criado por aborígenes e todos os meus diálogos são em comanche. No momento estou gravando Bel Ami o que é muito irônico porque todas as mulheres se apaixonam por esse cara mas ele só quer roubar de seu dinheiro. Achei que era um divertido contraste com Edward Cullen.
Porque ele é um romântico?
Rob: Sim, e ele é o oposto total daquilo. Mas não foi intencional. Achei que era um filme muito divertido, e meu papel é muito interessante. Nunca havia feito um papel simples, e quando digo simples não quero dizer superficial, quero dizer normal. É um alívio em diversas formas.
Você ainda consegue ter uma vida normal?
Rob: Só em Londres, quando vou para lugares mais reservados. Há tantos lugares para onde posso ir sem que as pessoas saibam quem eu sou. Fui a um pub onde a atendente do bar me disse que sempre que me vê ela pensa em quanto estou ficando parecido com “o cara de dos filmes Crepúsculo”. É engraçado porque ela sempre me diz a mesma coisa toda vida. Por sorte, as pessoas não estão pensando em filmes o tempo inteiro então se me vêem nas ruas ficam constrangidos de dizer alguma coisa. A fama tem seu lado bom. Não estou tendo dificuldade para conseguir trabalho agora e posso sair de um filme e já começar o próximo. Para ser sincero estou na melhor posição que qualquer ator da minha idade gostaria de estar.

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