A carreira da atriz de “Amor Sem Escalas” Anna Kendrick voa alto
Com a idade de 26 anos, a atriz Anna Kendrick já impressionou da Broadway (ganhando um Tony) e em Hollywood (com inúmeras indicações para prêmios). Ela estrelou em “A Saga Crepúsculo”, “Rocket Science” e o mais recente “Amor Sem Escalas”, um papel que lhe rendeu uma indicação ao Golden Globe Awards de Melhor Atriz Coadjuvante. A partir daqui o único caminho a seguir é para cima. O Daily Californian conversou com ela.
2009 foi um ótimo ano para você. Você foi indicada ao Golden Globe por “Amor Sem Escala” e participou do segundo filme da franquia “Crepúsculo”. Então como tem sido 2010 até agora?
Está ótimo. Eu vou fazer um outro filme. Estou animada em voltar para um set de filmagens e não ficar falando do mesmo filme varias vezes. Por mais que adore o filme, eu não quero mais falar sobre o George Clooney.
Você tem alguma resolução de ano novo?
Ai Deus. Eu estou tentando melhorar minhas respostas de SMS e emails. Eu sempre leio coisas e coloco no meu bolso e esqueço delas. Eu estou tentando melhorar a comunicação com meus amigos e família. Eu estou na lista negra de todo mundo. Minha fala fala tipo “você está viva?”.
Você passou muito tempo nos aeroportos nesse filme. Isso te fez apreciar mais o processo de viagens, ou está se cansando disso?
Estou cansada disso. Espero ter ficado um pouquinho melhor ao passar pela segurança. Mas ainda é irritante. Jason Reitman tem um amor por viajar de avião, ou não teria escrito e dirigido o filme do jeito que fez. Mas eu nunca vou entender isso.
Você parece ser atraída por papeis inteligentes e mulheres fortes. É algo seu que te atrai a esses personagens?
Eu quero expressar o que não consigo na vida real. Eu sou muito, muito tímida. Então amo a idéia de chamar o George Clooney de idiota. Tem muitas vezes que deveria ter dito algo e não disse ou não me defendi.
Foi intimidante quando você descobriu que estaria em um filme com o George Clooney?
Sim, especialmente quando eu consegui o papel. Eu li o roteiro de novo sabendo que iria fazer. Cada cena era com o George. Eu pensei que se esse cara não for maravilhoso, vai ser impossível porque eu ficarei muito intimidada por ele. E por sorte, ele foi mais maravilhoso do que eu imaginei. Ele é o cara que quer que você esqueça que ele é o George Clooney. Então ele me fez sentir muito confortavel.
E você e o George ficaram colados a maior parte do filme. Como era o set?
Era muito divertido. Nós tínhamos a relação que tínhamos na tela, mas fora dela. Mas de um jeito mais amigável. Sabe, eu sempre zoava dele e ele de mim. Foi ótimo. Eu não poderia ter pedido por um filme melhor.
O que imediatamente te atrai para um roteiro?
Uma coisa boa da Natalie é sua independência, e como o roteiro era picante mesmo sem nenhum romance, o que acho que é muito raro. Para mim era mais do que uma sem cérebro.
O que te deixou mais nervosa ao fazer esse filme?
O Jason me deixou muito nervosa. Quando eu fiz a audição, ele mal olhou para mim. Então quando consegui o trabalho, fiquei tipo “é assim que ele contrata alguém? É melhor eu não fazer besteira”. Mas ele se mostrou intuitivo e caloroso. Ele é muito reservado e quieto, mas antes que você perceba, ele já sabe tudo sobre você. Ele é inteligente o suficiente para te entender e chegar até você do jeito certo. Eu sinto que ele foca sua direção para cada ator, e isso é impressionante.
O filme fala sobre a economia
Absolutamente. Jason entrevistou muita gente em St Louis e Detroit para as cenas de demissão. Eles deram um ar de realismo ao set. E tinham muitos extras que haviam sido demitidos. Isso te faz ficar sensível ao que está acontecendo na economia e aquelas pessoas. Para Natalie, isso ajudou muito. Ela esperava que fosse fácil e percebe que não é. Estar rodeada dessas pessoas te faz perceber a humanidade disso.
A Natalie acabou de sair da faculdade e está entrando na base da economia. O que você diria a estudantes que estão ou estão prestes a entrar nessa situação?
O que a Natalie passa no filme e o que eu estou passando, é que ela tem muito do que quer e muita coisa para qual trabalhou duro. La acha que trabalhou duro e terá uma vida completa e cheia. Eu tive muita sorte esse ano, mas sempre será um compromisso para mim e para Natalie. Mesmo se você conseguir o que quer pode ficar desapontado. É bom ter isso em mente quando não consegue o que quer mesmo se tiver conseguido, nada é perfeito. Não existem soluções mágicas.
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